quinta-feira, 15 de maio de 2014

Relações Étnico Raciais



É interessante vermos como o tema racismo e preconceito divide opiniões. De um lado, vemos pessoas que defendem o negro, a sua história, e de outro pessoas que acham que falar em preconceito é um modo de afirmar o preconceito em nossa sociedade.
Nos séculos passados, a ciência deu origem ao racismo devido a sua afirmação da diferença biológica entre a espécie humana, julgando assim, uma raça sendo inferior à outra, virando assim um senso comum. 
O padrão etnocêntrico em nossa sociedade está pautado no branco. O negro iniciou sua história sendo explorado, discriminado, rebaixado e atualmente, apesar das conquistas dos negros, o preconceito ainda paira sobre essa camada da população.  E uma dessas conquistas, foi a questão das cotas que vem abordando no texto acima e que acho que é uma política implantada para tentar diminuir as consequências do tratamento que sempre foi dado ao negro, apenas para tentar diminuir o número alarmante de negros principalmente pobres que não tem acesso à educação, e isso não quer dizer que o negro é menos inteligente que o branco ou que tem menos capacidade.
Acho importante o negro reafirmar sua identidade e sua origem, acho que deve ser discutido sim a questão do preconceito, que paira ainda em nossa sociedade que tem uma falsa ideia, um mito no que diz respeito à democracia racial conforme afirma Gilberto Freire, pois numa sociedade miscigenada como a nossa, há de maneira oculta e internalizada a discriminação contra o negro.
O preconceito separa as pessoas da convivência social e humana. A sociedade se mostra cruel e impiedosa fazendo com que pessoas ou seres que deveriam estar dando as mão umas às outras estão se dilacerando através do preconceito.
Invés de ficarmos alfinetando uns aos outros, por opiniões divergentes, devemos reconstruir a estrutura do ser humano, pois não existe ninguém superior ou inferior.

Reflexão sobre post no Facebook








Temos o direito a ser iguais quando a nossa diferença nos inferioriza; e temos o direito a ser diferentes quando a nossa igualdade nos descaracteriza. Daí a necessidade de uma igualdade que reconheça as diferenças e de uma diferença que não produza, alimente ou reproduza as desigualdades”. (Boaventura de Sousa Santos)


Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a quantidade de pessoas que se declara negra hoje no Brasil representa 6,9% da população total do País. Ao mesmo tempo, 42,6% dos brasileiros se dizem pardos. Muitos até tem orgulho de sua cor sua raça, mas "muita gente tem vergonha". Enquanto uns “tem vergonha”, outros até admiram e gostariam de ser negro, assim como a menina do vídeo.
É interessante também perceber o comentário das pessoas ao saber, alguns indignados e outros até apoiam. Isso, faz refletir como o preconceito da sociedade ainda está muito presente atualmente, porque mesmo ela sendo uma criança não aceitam a sua posição.
A questão étnico-racial é ainda árdua e ainda é muito discutida com a profundidade que merece, reflexo de um processo político, desencadeada no período escravização e o trabalho livre, no qual todos seríamos brasileiros e não brancos, negros, indígenas. A nacionalidade (o que supostamente nos tornaria iguais) seria mais forte do que as variações étnicas – nossas diferenças.
A população negra, junto com a indígena, encontra-se nos piores índices de desenvolvimento humano no país - vida, saúde, escolaridade, trabalho, segurança e etc - ou seja, a nacionalidade não garantiu igualdade e as diferenças continuaram a ser usadas estrategicamente como determinantes para a exclusão.
Ainda é freqüente ouvirmos que no Brasil não existe preconceito racial e sim preconceito socioeconômico, o que seria o mesmo a afirmar que certos grupos são então incapazes naturalmente de se autofirmarem. 
Enfim, devemos é colocar os debates que são frequentemente usados na sala de aula em prática, pois só assim o discurso que temos hoje sobre essa e outras questões irão mudar.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

A transmitição da cultura indígena brasileira nas escolas



A seguinte imagem acima, é um exemplo de como a transmissão da cultura e do modo de viver indígena é passada nas escolas. Essa é uma visão ultrapassada, pois a maioria dos índios não moram em ocas e nem vivem nus (pode ocorrer somente ainda em tribos isoladas em matas fechadas que não tiveram contato com a civilização, como tribos na floresta Amazônica Ver aqui ). 
Atualmente, como conhecemos, a maioria dos índios vivem como o homem branco, usam roupas, moram em casas e muitos não mais adoram como deus elementos da natureza, como por exemplo num trabalho da faculdade no 1° período, fizemos um trabalho etnográfico de uma tribo de índios Tikuna que moravam no município de Duque de Caxias, que faziam parte de uma igreja evangélica e viviam segundo costumes do homem branco, porém, sem perderem sua própria identidade como índios e celebravam rituais de sua cultura sempre que possível para não perderam a tradição.
Portanto, muitos índios praticam seus rituais sim mas com o intuito de manterem suas tradições. E como vemos, cada tribo possui costumes e rituais diferentes uns dos outros, não é tudo igual, como mostram os estereótipos.
Então concluo dizendo que as escolas devem transmitir o conhecimento sobre o índio de uma maneira realista, como o índio realmente vive atualmente e sua verdadeira essência.



sexta-feira, 2 de maio de 2014

Refletindo sobre a nossa prática!


Esta, é um exemplo de atividade bem comum que os professores insistem em desenvolver com seus alunos, mais diretamente nas datas comemorativas como. Não é de hoje que percebemos o ensino e atividades inadequadas de professores para “comemorar” a data do Dia do Índio. Atividades arcaicas e que não ensinam nada sobre os índios, assim como da figura acima.

Observando esta imagem, nos faz refletir sobre alguns questionamentos: Até quando os professores vão continuar perpetuando preconceitos e esteriótipos Somente esses objetos pertencem aos índios O que se pretende ensinar com essas atividades

Nós como ingressantes do magistério devemos refletir sobre esses questionamentos e acabar de vez com esses equívocos apresentados em nossas escolas. Por que não ensinarmos os reais índios existentes em nosso país Essa é uma boa opção para acabar de vez com a imagem tradicional que ainda existe sobre os índios atualmente.

Grande parte desse processo discriminatório se dá pelo desconhecimento e distorção da importância dessa cultura no Brasil.