terça-feira, 22 de abril de 2014

Cadê os índios do nosso Brasil?


Quando falamos em índios já estamos acostumados a pensar que vivem em ocas, no meio da floresta escondido de tudo e de todos, e não é bem assim. No Brasil ainda existem povos indígenas que vivem no meio da natureza, mas existe também uma boa parte que decidiu migrar para cidade grande.

Os índios produzem seu próprio alimento, constroem suas casas de várias maneiras e moram em diversos tipos de lugares. Atualmente muitas crianças indígenas frequentam escolas e aprendem a nossa língua.  É interessante a afirmação de que o índio não deixa de ser índios mesmos em localidades urbanas, eles conseguem ultrapassar as barreiras e ir além daquilo que eles já tem, podendo assim levar a sua cultura para o conhecimento de outras pessoas.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

O que realmente é ser um índio?

Os membros de uma comunidade indígena possuem relacionamentos amigáveis entre si, descendem dos primeiros povos que habitavam nosso país e a partir deles muitos costumes se originaram e permanecem até hoje nas práticas indígenas. 
Apesar de muitos acharem que índio é tudo igual, na verdade não são. Pois cada tribo possui costumes, rituais, tradições diferentes uma da outra . As tribos indígenas são heterogêneas.
Há uma grande influência também do homem branco na vida dos índios. Há transformação da cultura indígena pela cultura do homem branco, mas muitos índios não perdem a essência de sua cultura originária.


Referência:
  • Povos indígenas no Brasil mirim. O que é ser índio?. Disponível em: http://pibmirim.socioambiental.org/o-que-e-ser-indio. Acesso em: 21/04/2014 às 21:51h.







Arte indígena

http://pib.socioambiental.org/pt/c/no-brasil-atual/modos-de-vida/artes

O link acima aborda a arte indígena que desde o século XVI desperta o interesse e a curiosidade no homem branco. Tais artefatos já foram considerados como "exóticas e raras" por pessoas nobres e hoje é considerada por muitos como artefatos museológicos (de museus) e como artesanato.
Os artefatos indígenas são construídos com o intuito do uso em rituais ou como uso no próprio cotidiano. A confecção desses artefatos muitas vezes são feitos delimitando a idade e o gênero (muitas vezes são feitos por mulheres) do artesão. Exige-se também conhecimento por parte do artesão a manipulação dos materiais (que são retirados da própria natureza) para a fabricação.
Cada tribo indígena possui artefatos singulares, expressando determinados sentidos àquela obra. As artes indígenas também são expressas através da pintura e perfuração corporal, das danças, rituais, construções, músicas, vestes, etc.

Exemplos de artes indígenas retiradas da internet:








Devido a ascensão do capitalismo, a maioria das tribos indígenas colocam à disposição suas obras artísticas à venda para o homem branco, como vemos muitas vezes na capital do RJ. Muitos comercializam para se equiparar, se adaptar ou sobreviver ao hodierno.


Referência:
  • Brasil, Povos indígenas. O conceito de artes e os índios. Disponível em: http://pib.socioambiental.org/pt/c/no-brasil-atual/modos-de-vida/artes. Acesso em 21/04/2014 às 21:09h.

domingo, 20 de abril de 2014

Racismo com a cor negra!!!



A reportagem acima me chamou muito a atenção! Podemos ver até que ponto uma pessoa chega para se igualar ao "padrão de beleza" imposto em nossa sociedade. Pois a mesma impõe um padrão como estereótipo a pele e olhos claros e cabelo liso e quem não tem esse "visual hegemônico" está fora do "modelo ideal de sociedade". E muitos tentam alcançá-lo apelando para coisas absurdas como foi o caso dessa cantora africana. Muitas pessoas negras (principalmente as mulheres que são mais pressionadas por essas "regras" de beleza) não se auto afirmam como negros até se inferiorizam e se sujeitam à imposição colocada ao negro.
A sociedade discrimina a cor negra, como por exemplo, muitos lugares a entrada de negros é restrita, a recusa pelo empregador de aceitar o negro, na maioria das vezes o negro é visto como favelado, bandido; O cabelo negro também é alvo de críticas, visto como mal cuidado, feio, ruim, rebelde. Então, a meu ver, o negro sofre  várias pressões, discriminações e preconceitos pela sua cor que acaba fazendo com que ele mesmo rejeite sua origem, sejam preconceituosos (advindos de generalizações de estereótipos) com sua própria cor.



No Brasil, um país miscigenado, onde todos são misturas de cor e que até mesmo na música "Olhos Coloridos" da cantora Sandra de Sá onde fala que "Todo brasileiro tem sangue crioulo", ainda sim o preconceito para com a cor negra é bem forte.
A sociedade precisa reconhecer que independentemente da cor todos precisam reconhecer que somos apenas uma raça: a humana.




Referência:

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Cabelo, Cabelo meu...!


A reportagem na qual me baseei para mostrar minha reflexão, tem  como título "O cabelo que me pentei vêm de África". Achei muito interessante, porque não é de hoje que nós negros sofremos preconceito, por nossa cor, classe social e até mesmo por noss aparência. O padrão de beleza que nos é imposto atualmente é ser magra e ter cabelos lisos. Essa imposição faz muitas das vezes sermos impulsionadas a mudarmos radicalmente nosso visual, principalmente nossos cabelos, passamos a esconder nossas raízes por uma pressão da sociedade.

Sempre tive muito orgulho dos meus cachos e sempre soube qual era o "pente que me penteava", claro, que assim como a pessoa da reportagem fui reprimida diversas vezes, por minha mãe principalmente que queria mais do que eu esconder minhas origens, fazendo de tudo para "amansar o leão", como ela mesmo dizia, mas depois que cresci não queria saber de outra coisa que não fosse soltar meus cachos, vi muitas amigas se esconderem em diversos tipos de alisamentos, mas isso nunca encheu meus olhos.

Por trás de todo esse dilema, existe uma vasta história e também uma memória construídas no contexto das relações raciais e do racismo brasileiro e que até hoje nos rodeia. A discussão sobre a importância do trato do corpo negro e sobre os processos de opressão que o mesmo tem recebido ao longo da história pode vir a ser uma rica atividade pedagógica a ser desenvolvida com os alunos e as alunas em sala de aula, possibilitando debates e atividades sobre a história e a cultura afro-brasileira. Nesse processo, um estudo sobre o negro, o cabelo crespo e as práticas corporais pode ser um bom caminho.


Reflexão baseada na reportagem: "O pente que me penteia vêm de África: Histórias de identidade racial e afetividade" por Luana Soares  http://www.geledes.org.br